O QUE USARÍAMOS - Semana de Moda de Nova York

Aquila:

•  Uma das apostas desta temporada foram as peças metalizadas, que apareceram de diversas formas no guarda roupa feminino e masculino. Dentre as peças que mais gostei está uma calça da Diesel, que foi apresentada com sandálias que jamais verão a cor do meu guarda-roupa. 

•   Uma das tendências que prevalece é a da transparência. Desfilado por Duckie Brown, promete continuar para o público feminino e conquistar de uma vez o público masculino. Uma peça bastante veronesca mas que me atrai, quando apresentada com cores mais pálidas ou propriamente o branco, possibilita montarmos um look mais clássico e ao mesmo tempo ousado. 

• A única coleção que realmente me entreteu nesse fashion week foi a de Robert Geller, as outras, por mais que apresentassem peças lindas, eram duas ou três por coleção, o resto se rendia ao comercial cafona de Nova York. Robert Geller apresentou nessa coleção algumas tendências que realmente gosto, como a cintura marcada e outras formas de reconstruir a silhueta masculina, mas o que mais chamou a atenção foram os Floppy Hats, esse chapéu que geralmente encontramos em formas mais onduladas, e que foi adaptado e ajustado à alfaiataria, perdendo seu ar despojado dos anos 70 e adquirindo um glamour urbano dos escritórios.

• Simon Spurr também me agradou bastante em sua coleção, onde mesmo não trazendo nada de muito inovador, acerta na medida e na mistura do clássico com o moderno. Trazendo aplicações em couro, uma ótima dica para quem quer continuar usando o material no verão e camisas de gola abotoadas até em cima, uma tendência que se viu muito nesta temporada, principalmente nos desfiles femininos.

 Khalil:
 

• Sem dúvida alguma o Floral de Duckie Brown foi o que mais me chamou atenção nessa temporada, mesmo não fazendo parte do calendário oficial do NYFW, foi muito bem sucedido ao aplicar essa tendência tipicamente feminina em seu desfile masculino.  As bermudas apresentaram-se todas acima dos joelhos, mas sem exageros.

• A coleção da Lacoste foi umas das poucas que, em minha opinião, soube fazer uma coleção comercial, comedida, e ainda assim, manter as características da marca e agradar ao seu público que aguardava ansioso por ser essa a primeira coleção do novo diretor criativo da marca Felipe Oliveira Batista. Eu gostei bastante da cartela de cores do desfile, especialmente dos tons de azul, dos recortes geométricos, e desse quase color block, pois diferente de marcas como Marc Jacobs e muitas outras que apresentaram looks com cores berrantes, e composições com três, quatro e até mais blocos de cor, a Lacoste não misturou muita cor nos looks, mostrando as peças separadamente, e penso que foi o mais apropriado, já que o color block logo entrará em desuso. Atenção também para o blazer de um botão só, que circulou por diversas coleções, não só na temporada de verão, mas também na de inverno. 

• O Navy que eu gosto tanto não apareceu muito, há não ser em algumas peças da coleção de Tommy Hilfiger, e mesmo assim ainda apareceu mais como algo entre o navy e college. De qualquer forma, ambos estão valendo pro verão, bem como os diversos tipos de chapeus que foram desfilados, e algumas peças perdidas entre uma coleção e outra, que eu usaria, mas não houve nada de muito inovador, tudo muito comercial, o mesmo fast-fashion novaiorquino de sempre.

Victor:

•  Robert Galler encantou com chapéus masculinos charmosos. Ótimo corte, as calças com listras verticais estavam incríveis.

•  Imagino que o meu desfile preferido tenha sido o da Custo Barcelona, eu particularmente adoro misturas de texturas, e acho que as estampas foram de bom gosto em determinadas peças.

• No desfile de Alexandre Plokhov o que mais me chamou atenção foram os chapéus de soldado que combinaram com o corte reto de blazer’s e jaquetas perfecto.  Com cores mais frias, os fechos também foram diferenciados, usando ganhos por exemplo.